O MTur, Ministério do Turismo, teve o corte em seu orçamento para 2009 superior a 85% da dotação prevista. O orçamento autorizado de R$ 2,92 bilhões foi reduzido para apenas R$ 405 milhões.
Sempre se poderá avaliar da necessidade do valor inicial, questionando os gastos indevidos que pensamos que sempre ocorrem. Mas se avaliarmos a questão por outro lado, estes gastos indevidos que pensamos que sempre ocorrem, não serão os gastos eliminados junto com o corte no orçamento. Daí o resultado final é que o valor que restou é muito pouco para que o Turismo seja implementado como deveria.
Na visão dos Legisladores, Economistas e Administradores do país, o Turismo não é visto como uma área econômica que rende bilhões ao ano e que trás divisas de fora do país. Dólares que entram! Crédito na balança! Veja-se a Lei Geral do Turismo em seus pontos ainda discordantes.
O que mais preocupa é o motivo do corte no orçamento: efeitos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira!!! Explicando: com a crise, o país crescerá menos. Isto resulta em menor arrecadação de impostos. Menos arrecadação de impostos, menos investimentos. Lógico!??!Isto me faz lembrar uma historinha de um pequeno empreendedor que vendia cachorro quente numa esquina de sua pequena cidade. Prosperava a olhos vistos, tinha os melhores ingredientes sempre, colocava valor em seu produto, e o capricho na produção era de invejar. Pode enviar seu filho para estudar na capital: Economia! Voltou par sua cidade após se tornar um Economista e, avaliando os negócios de seu pai, informou-lhe de uma crise que poderia prejudicar seus negócios, diminir seus clientes e seus ganhos. Menos ganhos, menos investimentos.
O homem, que ficou assustado com a possível situação, seguiu as orientações do filho Economista e passou a comprar ingredientes mais baratos, mesmo com menor valor/qualidade, passou a fazer com mais rapidez seu produto e menos esmero, afinal tinha de ser ágil e prestativo, por causa da crise. Não demorou muito sua clientela começou a diminuir, seus ganos também, seu investimento também (é a lógica), a qualidade do produto sofreu novos cortes para reduzir os custos, menos clientes ainda, até que a crise se abateu avassaladora, fechou seu negócio.
Bem que seu filho Economista lhe avisou.
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